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Fitinhas da Capital do Folclore marcam ação inédita e apoio à Santa Casa

  • 27/07/2018

As palavras “divulgação, fitas, solidariedade e superstição” podem até não fazer sentido na mesma frase, mas foram ideais para uma ação inédita do 54º Festival do Folclore da Estância Turística de Olímpia.

Quem é apegado aos símbolos de proteção, conhece bem as fitinhas de pulso, como as de Nosso Senhor do Bonfim. E essas fitinhas coloridas serão, nesta edição do festival, uma lembrança da festa maior da cidade.

Milhares de fitinhas coloridas foram confeccionadas com a frase “OLÍMPIA-SP CAPITAL NACIONAL DO FOLCLORE”. O objetivo é levar o nome da Capital do Folclore, preservar a importância do festival e consolidar o título em todo o país.

A ideia da divulgação ganhou ainda mais valor quando se agregou a solidariedade. Isso porque cada fitinha, que custa R$ 1,00, terá 50% da venda revertida para a Santa Casa de Misericórdia de Olímpia. O projeto é da Associação Olimpiense de Defesa do Folclore Brasileiro (AODFB) com apoio da Prefeitura, por meio da secretaria de Cultura, Esportes e Lazer.

Desde a semana passada, funcionários da secretaria e voluntários da Comissão Organizadora do Festival trabalham na contagem e separo das fitinhas.

As milhares de fitinhas estão sendo divididas em montinhos de 20. Tudo muito colorido, o que lembra o tema do cartaz oficial do Festival deste ano: as fitas do chapéu do Terno de Congada.

“Se cada olimpiense comprar uma fita ou presentear um amigo ou familiar com uma unidade, teremos o nome da Capital do Folclore em toda a cidade. O mesmo acontecerá com nossos visitantes, que se comprarem a fita ajudarão a divulgar nosso título. E tudo de forma solidária, para ajudar a Santa Casa”, observa a secretária Tina Riscali.

SUPERSTIÇÃO

Na tradição popular, supersticiosa e folclórica, a fita é enrolada duas vezes no pulso esquerdo e amarrada com três nós. A cada nó procede um pedido, feito mentalmente, e que deve ser mantido em segredo até a fita se romper por desgaste natural. Significa que os desejos ou pedidos foram atendidos.

Em Salvador, na Bahia, a fita leva o nome do Senhor do Bomfim. Em Olímpia, a ideia é estimular a superstição do visitante do Festival.

“Montaremos um altar com uma tela onde as pessoas poderão fazer seus pedidos e amarrar a fita. É uma forma de manter nossa cultura popular, brincar com nossas lendas folclóricas e, acima de tudo, ajudar nosso hospital”, explica a secretária.

De acordo com a AODBF, as fitas serão comercializadas também em vários pontos da Praça de Atividades Folclóricas e Turísticas “Professor José Sant´anna”, durante o 54º Festival, de 4 a 12 de agosto.